sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Que Cristianismo é esse???


Muito me preocupa a maneira que estamos sendo evangelizados e ensinados a respeito das escrituras. Hoje nao vejo as pessoas pregando o carater de Cristo, a Cruz, a Salvação, a Volta de Cristo. Pelo contrario, vejo igrejas preocupadas em satisfazer as pessoas “membros”, visando somente as coisas aqui desta terra.

“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens1 Co 15.19.


A teologia da prosperidade tem envergonhado e Evangelho de Cristo! Hoje o importante é a maneira que “Deus vai te abençoar”. Pessoas estão indo às igrejas atrás de “bens próprios”, são individualistas, egocentricas, ignorantes.


Ainda não compreenderam o Amor de Cristo! Não sabem do valor do Sangue do Cordeiro que um dia foi derramado por todos!


Amar a Deus e servi-lo vai muito alem do que ir a igreja três vezes por semana, dar o dizimo, cantar, pular, etc… Amar a Deus e servi-lo requer SANTIDADE.

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” Hb 12.14.


Qual é a vontade de Deus para sua vida? Ser rico? Ter fama? Carros? Casas? o que a Bíblia diz acerca da vontade de Deus? Vejamos.


“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” Jo 15.7


Posso pedir tudo certo? Então vejamos.


"E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve." I Jo 5.14


Ou seja, podemos pedir e não impor nada para Deus. Mas segundo a Sua vontade Ele nos ouve, nos atende. Deus sabe o que é melhor para você, Jesus é onipotente, Ele tem poder para fazer, e também é oniciente, Ele sabe seu futuro, Ele sabe se o que voce pede irá te fazer bem ou não.


Tá, mas segundo a Sua vontade Ele nos ouve. Então qual é a vontade de Deus para mim?


“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição”. I Ts 4.3.


SANTIFICAÇÃO é a resposta… sem a qual NINGUEM verá ao SENHOR…


Vitor Hugo Mafra.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Oferta da viuva. Lucas 21.1-4

 

evangelho_Lc21_1-4

Autoria

Ao que parece, a maioria dos teólogos (se não todos), concordam que o autor da carta do Evangelho de Lucas foi realmente Lucas quem escreveu. Leon Morris concorda com essa afirmação. Para ele o autor do Evangelho de Lucas é o mesmo do livro de Atos.[1]

No Novo Dicionário da Bíblia organizado por J. D. Douglas a mesma interpretação dada por Morris.[2]

Já Laurence E. Porter é mais completo em sua resposta (mesmo tendo a mesma idéia que os outros autores) quanto a autoria do Evangelho de Lucas, Porter diz que os autores dos Evangelhos são anônimos, com o passar do tempo a tradição antiga atribuiu o nome dos autores, com isso a autoria dada a Lucas foi dada no século II[3]. São muito forte as evidencias que levam a crer que Lucas foi realmente quem escreveu a carta de Atos dos Apóstolos.

As evidencias de que foi Lucas o autor da carta são realmente convincentes. Há mais evidencias a favor de Lucas ser o autor do que provas negativas. Com base dos escritos citados acima, cremos que realmente Lucas foi o autor do Evangelho de Lucas.

Local e Data

Robert Thomas, cita Conzelmann, para descrever o período que o evangelho de Lucas foi escrito. Ele diz:

“Lucas, escrevendo mais ou menos na mesma época de Mateus ou depois dele (talvez em torno de 90 d.C. ou depois)...”[4]

Laurence E. Porter diz que é muito difícil datar o período em que a carta foi escrita. Sua argumentação é bastante valida, pois, ao invés de ir logo datando, ele nos mostra as três opniões que tem sido discutida e por final ainda nos mostra uma quarta possibilidade. Esta quarta é uma conclusão feita por ele através de estudos. Porter diz que a data mais defendida é a de 80-85 d.C., o argumento principal é que provavelmente a carta foi escrita após a quede de Jerusalém em 70 d.C.[5] A segunda opnião é a de 100 d.C. em razão de Josefo ter mencionado alguns eventos a época.[6] O terceiro seria o de antes de 70 d.C., se tratando de Atos dos apóstolos ter sido escrito nesse período antes da morte de Paulo, com isso o livro de Lucas teria sido escrito antes dessa época. Mas a data que Porter aposta é a de em torno de 60 d.C.

Para Broadus Hale muitas evidencias tem que ser levadas em consideração para datar a epistola de Lucas. Primeiramente devemos analisar que a epistola foi escrita antes de Atos, de acordo com At. 1.1. Provavelmente Lucas usou fontes do Evangelho de Marcos como apoio, e ainda outro fator é o propósito teológico que a carta foi escrita. Levando tudo isso em consideração, Hale data a espistola para a metade do ano de 60 d.C.[7]

Para os autores citados, é muito difícil identificar um local de onde a espistola foi escrita, se tratando que Lucas era muito ligado a Paulo, podemos considerar que Lucas escreveu em Roma, com incentivo de Paulo. Visto que há muitas evidencias sobre a data em que foi escrita a epistola, podemos citar a data de 60-70 d.C. Já o local não podemos prever onde foi escrita, podemos prever que foi escrita em uma das viagens de Lucas com Paulo.

Destinatários

Lucas é o único evangelho com indicação de um destinatário: Teófilo (Lc 1,3). Quem é, porém, Teófilo? Há diversas opiniões. Pode ser alguém nobre e rico que financiou a obra, como era costume na época. (um mecenas); pode ser também algum magistrado romano a quem Lucas quer apresentar Jesus como salvador do mundo e defender os cristãos; Pode ser também que "Teófilo", que significa "amigo de Deus", seja um nome simbólico. O nome Teófilo na cultura grega – que Lucas conhecia muito bem – significa amigo de Deus.  Lucas escreveu provavelmente para as comunidades que ele havia conhecido, quando era companheiro de Paulo.  Estas comunidades viviam lá seus problemas, mas eram fiéis a Deus, ou seja, eram amigos de Deus.  Considero, portanto, apropriado que Teófilo (= amigo de Deus) seja cada comunidade seguidora de Jesus, o filho de Deus, no tempo de Lucas e em nosso tempo.

Os destinatários do Evangelho de Lucas eram as comunidades urbanas das cidades gregas do Império Romano. A imagem da parábola é típica da sociedade urbana - tanto a de então como a de hoje! Dum lado, o rico que esbanja dinheiro e comida em banquetes e futilidades, e doutro lado o pobre miserável, faminto e doente. Ambos vivem lado ao lado, sem que o rico tome conhecimento da existência e dos sofrimentos do pobre! Quantos exemplos disso existem hoje - lado ao lado com a maior opulência, a mais desumana miséria, e entre as duas situações uma barreira de cegueira e indiferença?

O livro foi destinado a Teófilo. Seu nome significa "amigo de Deus". O tratamento que Lucas lhe dispensa: "excelente", "excelentíssimo" ou "digníssimo", conforme a versão que se utilize, tem levado a crer que Teófilo era uma autoridade pública, um oficial romano.

Propósito

Segundo a visão de Hale, o propósito da qual Lucas escreve a epistola é:

“o propósito de Lucas foi apresentar Jesus Cristo e a salvação que ele oferece. Lucas estava interessado numa pessoa histórica e quis apresentar essa pessoa tal como ela viveu, serviu, morreu e foi ressuscitada. Ele escreveu a história como algo cumprido no tempo, não algo que apenas aconteceu; era Deus operando na redenção de sua criação, e não simplesmente um acidente na história.”[8]

Hale ainda menciona que há propósitos teológicos a apologéticos de Lucas, são eles: dar certeza da autenticidade dos evangelhos, dar um relato ordenado, o problema judaico-cristão, e a demora da volta de Jesus.[9]

J. D. Douglas diz que Lucas escreve para que os crentes cristãos tivessem sua fé alicerçada num firme fundamento.[10] Douglas ainda diz que o propósito de Lucas não era em criar especulações filosóficas, pelo contrario, ele confiava em Jesus Cristo, como salvador do mundo e Filho de Deus. Com isso Lucas escreve com intenção de mostrar aos crentes as obras e salvação de Jesus Cristo.

Robert Thomas cita Conzelmann e diz que Lucas esboça três períodos diferentes. O período de Israel, o ministério de Jesus e o após a ascensão, porem o autor se mantem mais nos segundo e terceiro períodos. Seu propósito era mostrar as obras de Cristo e logo o Cristo Glorificado.

O propósito da carta de Lucas é talvez o ponto menos abordado pelos autores. Talvez o propósito maior é mostrar Jesus Glorificado, que realizou as obras do Pai e hoje nos fortifica com a presença do Espírito Santo.

Contexto Social, Religioso, Político e Econômico.

Nos tempos de Jesus haviam muitos preconceitos entre as classes sociais, políticas e religiosas. O próprio Jesus sofreu com preconceitos em todas estas áreas. Nos tempos bíblicos, os judeus ao ouvirem as palavras “gentios” ou “samaritanos” se arrepiavam. Os preconceitos religiosos e raciais eram bem presentes nos dias de Jesus, quanto a isso Halle diz:

“Há muitas passagens, em Lucas, que tratam das relações entre as pessoas na vida diária. O profundo interesse que Jesus tinha por aqueles que estavam fora da esfera da responsabilidade social e religiosa é evidente em toda parte. Os samaritanos são um destes casos. Apenas Lucas apresenta a Parábola do Bom Samaritano (10:25-37), e é mostrado que, dos dez leprosos curados por Jesus, somente um samaritano voltou para expressar gratidão (17:11-19). Somente em João e Lucas, dos escritores dos Evangelhos, há uma compreensão simpática demonstrada para com os samaritanos. Em Mateus e Marcos, a única referência aos samaritanos é derrogatória (Mat 10:5). Os pobres também têm uma parte proeminente. Somente em Lucas há tais histórias como a do Rico Insensato (12:13-21), Lázaro e o Rico (16:19-31), e o incidente da viúva e sua oferta (21:1-4). Mesmo na mensagem de João Batista, conforme vista por Lucas, esta relação social sobressai (3:7-14)”.[11]

Willian Coleman nos diz que havia entre os judeus um forte sentimento de rivalidade entre ricos e pobres.[12] Os pobres eram muito descriminados pelos ricos, mas também eles tratavam os ricos com grande deferência. A riqueza era símbolo de status social e em algumas comunidades tinham posições privilegiadas.[13] Havia a camada intermediaria, que era constituída de pequenos proprietários de terra, profissionais artesões, centuriões e até soldados romanos. Abaixo deles estavam realmente os pobres que não possuíam nada e se sustentavam fazendo bicos nos portos e na agricultura em geral. Haviam também aqueles que eram pobres por opção.

Quando Jesus começa seu ministério, havia entre os judeus diversos tipos de grupos, todos com objetivos próprios.[14] Haviam os zelotes, grupo religioso que se dispunha em matar e a morrer por seus ideais.[15] Este partido é descrito por Josefo como a “quarta filosofia” entre os judeus.[16] Haviam também os macabeus que foram um movimento em que os judeus lutaram heroicamente para tentar derrubar os domínios gregos e sírio.[17] Os fariseus consideravam-se os interpretes da lei.[18] Os saduceus eram homens ríspidos e pouco comunicativos, não se comunicavam nem mesmo com pessoas conhecidas. Ao contrario dos saduceus, os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos, este era um dos principais pontos de doutrina, fazendo com que se tornassem conhecidos.[19] Jesus Cristo criticou asperamente tanto fariseus quanto os saduceus.

Por volta de 63 a.C, a Palestina caiu sob o domínio do exercito de Pompeu, a partir daí a lei romana foi imposta. O povo ainda podia manter seus costumes e religião, mas a palavra final sempre vinha de Roma. Por volta de 26 d.C, durabte o reinado do imperador Tibério, a Judéia passou a ser governada por Pôncio Pilatos, responsável pela horrível morte de Jesus na cruz. Pilatos era odiado pelos judeus, por tentar colocar em Jerusalém imagens romanas.[20]

Lucas 21.1-4

Em Lucas encontramos o relato de uma viúva pobre, que tinha em suas mãos apenas duas moedinhas e ofertou tudo o que tinha. Jesus esta no pátio do templo, e observa toda ação desta viúva e dos ricos que estão ofertando. Percebemos que Jesus se admira com a atitude desta viúva, pois estas não tinham uma vida boa para que pudesse ofertar. Todos ali podiam esperar alguma outra atitude desta viúva como comprar alimento para saciar sua fome, mas não, ele ofereceu tudo o que tinha para Deus. Herbert Lockyer diz o seguinte a respeito das viúvas:

“As viúvas têm um lugar de destaque na Bíblia. Na época de nosso Senhor eram, até cer­to ponto, desprezadas, e constituíam presa fácil para qualquer homem que não tivesse princípios. Eram pobres e portanto não tinham al­guém para protegê-las e resgatá-las. Sua única esperança era recorrerem aos que administravam a justiça para que interviessem a seu favor. Quase sempre despertavam pena e, por isso, a sua impotência em defen­der-se era reconhecida com miseri­córdia pela lei judaica. "A nenhuma viúva afligireis" (Êx 22:22-24; Dt 10:18; 24:17). A religião pura inclui o cuidado para com as viúvas em sua aflição (Tg 1:27).”[21]

Já Merril C. Tenney diz que as viúvas nos tempos do Novo Testamento, achava-se numa posição muito segura.[22] Willian Colleman diz que as viúvas eram defraudadas justamente por aqueles que se passavam por religiosos, os fariseus. Eles “devoravam” as casas das viúvas, pegavam tudo o que elas ainda tinham. Jesus acusou eles diretamente a respeito disso (Mc 12.40).[23] Mesmo pensamento de J. D. Douglas que destaca as atitudes dos fariseus com as viúvas[24]. J. D. Douglas ainda enaltece o trabalho da igreja primitiva em favor às viúvas.

Na tradução da linguagem de hoje diz na parte “b” de Lucas 21.4 “Porem ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver”, Leon Morris diz que o valor monetário destas duas moedas era baixo, cerca de um oitavo de um centavo norte americano, 25 centavos brasileiros no fim do ano de 1982[25], cerca de 10 centavos da moeda brasileira hoje. Como conseguiria viver uma pessoa com estes 10 centavos? Compraria o que para comer? Isso era o que menos importava para a tal viúva. Ele deposita tudo o que tem no gazofilácio do templo. O gazofilácio segundo Leon Morris era:

“segundo parece, o nome dado a uma seção do átrio das mulheres onde havia treze caixas para ofertas, com formato de trombeta. Cada uma tinha uma inscrição que indicava para qual uso seu conteúdo seria dedicado”.[26]

Aqui ao que parece Jesus não esta fazendo uma comparação com “espiritualidade” da pessoa, mas esta sim falando de oferta, dinheiro. O valor da oferta é o que menos importa para Jesus. Para Ele, o que importa é o sacrifício e o amor que a pessoa tem em estar ofertando no templo. F. F. Bruce diz:

“Em contraste com alguns ricos que Jesus viu colocarem grandes quantias (v.41), essa viúva, da forma mais discreta possível, sem duvida, colocou em uma delas duas pequeninas moedas de cobre (v 42). A razão de Jesus ter anunciado que essa era uma oferta maior que a dos ricos (v 43) deveu-se ao fato de ser uma oferta sacrificial, enquanto os ricos ainda retinham muito para o seu uso pessoa”[27]

Leon Morris caminha no mesmo sentido de interpretação de Bruce e complementa;

“Jesus mostra que o valor monetário de uma dádiva não pe tudo. Há um sentido em que a viúva fez a maior oferta de todas. As palavras de Jesus, “deu mais do que todos” significam literalmente, não “mais do que qualquer deles”, mas, sim, “mais do que todos eles juntos. ”Se a medida da oferta fosse o que sobrou depois de dar, ele certamente ultrapassou a todos eles, porque eles deram “daquilo que lhes sobrava” e portanto, ainda tinham muito dinheiro. Ela deu tudo quanto tinha. Este é sacrifício real.”[28]

Robert Thomas também destaca o sacrifício verdadeiro feito pela viúva. Para ele este é um exemplo de uma verdadeira piedade.[29]

Todos os autores são unânimes em destacar o sacrifício oferecido pela viúva. É difícil imaginar nós, dando tudo o que temos para Deus. Muitas vezes é mais fácil fazer como aqueles ricos, dar o que não nos faz falta. Jesus sabia que os ricos poderiam fazer mais, doar mais, assim como sabia que a viúva deu tudo o que tinha. Realmente não há nada escondido da face do Senhor!

Bibliografia

BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamento; Trad. Valdemar Kroker: São Paulo. Editora Vida. 2009.

COLEMAN, Willian L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos: Belo Horizonte – MG. Editora Betânia. 1991.

DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia; trad. João Bentes: São Paulo. Ed. Vida Nova. 2006.

HALE, Broadus David, Introdução ao estudo do Novo Testamento. Tradução Cláudio Vital de Souza: Rio de Janeiro, Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1983.

LOCKYER, Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. São Paulo. Ed Vida. 1999.

MORRIS, Leon C. Lucas, Introdução e Comentário; trad. Gordon Chows; São Paulo. Ed. Vida Nova. 1983

TENNEY, Merric C. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos: trad. Luiz Caruzo: São Paulo. Editora Vida. 1982.

THOMAS, Robert. Harmonia dos Evangelhos; Trad. Valdemar Kroker: São Paulo. Editora Vida. 2007.

VAMOSH, Miriam V. A Vida Diária nos Tempos de Jesus: Editorial Franciscana. 2003.


[1] MORRIS, Leon. Lucas, Introdução e comentário. p. 12-13

[2] DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. p. 802

[3] BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamento. p.1637

[4] THOMAS, Robert. Harmonia dos Evangelhos. p. 251

[5] BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamento. p. 1637

[6] Idem

[7] HALE, Broadus David, Introdução ao estudo do Novo Testamento.p. 93

[8] HALE, Broadus David, Introdução ao estudo do Novo Testamento.p. 89

[9] Idem. p. 89-93

[10] DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. p. 803

[11] HALE, Broadus David, Introdução ao estudo do Novo Testamento.p. 93

[12] COLEMAN, Willian L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. p. 296

[13] Idem

[14] COLEMAN, Willian L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. p. 243

[15] Idem

[16] DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. p. 1393

[17] COLEMAN, Willian L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. p. 249

[18] VAMOSH, Miriam V. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. p. 29

[19] Idem

[20] Idem. p. 15

[21] LOCKYER, Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. p. 386

[22] VAMOSH, Miriam V. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. p. 20

[23] COLEMAN, Willian L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. p. 38

[24] DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. p. 1386

[25] MORRIS, Leon. Lucas, Introdução e comentário. p. 276

[26] Idem

[27] BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamento. p. 1628

[28] BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamento. p. 277

[29] THOMAS, Robert. Harmonia dos Evangelhos. p. 158

Missão Integral da Igreja – Reflexões Contemporâneas




Missão Integral da Igreja


Cícero Manoel Ferreira é diretor da Escola Internacional de Missões Betânia de Curitiba, Paraná, e Secretário Nacional de Comunicação da Missão Evangélica Betânia. Trabalha com apoio a pastores e entre suas publicações estão os títulos Lideranças Emergentes no contexto latino-americano, Seguindo o modelo do mestre e Liderança Exemplar. Mestre em Teologia Pastoral (Faculdade Sul Americana, Londrina, Paraná). Bacharelado em Teologia pela Faculdade de Teologia Avançada - São Paulo. Seminário Teológico Betânia de Belo Horizonte.


Logo na introdução de seu livro, Cícero Bezerra diz que nossa vida tem que andar junto com que pregamos e falamos aos outros. Seu pensamento está em que o “mundo” esta falando e até mesmo vendo em nós. Sua idéia é fazer com que nós “igreja” venhamos refletir a respeito do bem-estar do ser humano. Esta é, e sempre será uma responsabilidade da igreja. Para Cícero Bezerra, nossa fé não ficará escondida ao lermos este livro, pois seremos impactados a fazermos algo em ajuda a alguém ou a uma comunidade, o que nos fará a produzir frutos se colocarmos a “mão na massa”.


A frase que Cícero Bezerra gosta de destacar em seu livro é “O Evangelho todo, para todo o ser humano a todo tempo” e destaca ainda René Padilha: “Teologia sem missão é especulação”.


Muitas são as áreas de influencia da igreja, entre elas é destacado a educação, o trabalho, a família, a igreja, a saúde, o testemunho, etc.


Cícero Bezerra ainda diz de duas marcas que distinguem a “verdadeira” igreja de Cristo. A igreja deve levar as pessoas a salvação através de Cristo e deve ser guardiã da Palavra de Deus. Muitas igrejas até dizem que fazem isso, mas fica só na teoria, pois, na pratica estão morrendo não conseguindo mais levar as pessoas a Cristo. Cícero lembra que o Evangelho é de Deus e tem em si uma essência. Essa essência é Jesus que devemos imitar.


Se tratando de missão integral, podemos ver dois extremos. O extremos de igrejas que se restringem em questões espirituais e o outro que apenas pratica o evangelho social. Para Cícero, os dois extremos estão errados. É preciso que haja um equilíbrio. Ter apenas um alvo se tratando de igreja é muito complicado.


Para Cícero Bezerra, a igreja brasileira tem um grande potencial para ajudar na transformação do país, mas essa ajuda não pode ficar apenas em distribuições de alimentos, roupas ou medicamentos, mas sim se preocupar com questões sociais como saneamento básico ou transporte. É assim que a missão integral se desenvolve. Creio que a igreja pode sim fazer para que as questões sociais de nossa comunidade melhore, mas muitas coisas não dependem de nós, mas sim das autoridades políticas, com isso a igreja se encontra de mãos atadas. Muitas coisas envolvem interesse político. Até mesmo igrejas fazem algo pensando em benefícios próprios, como por exemplo, colocar um pastor como vereador para que a igreja venha conseguir benefícios perante a cidade, etc.


Jesus é a nossa referencia de pastor, um líder político, que conseguiu em seu tempo praticar e viver missão integral, sem buscar benefícios próprios. Seus conceitos quebram todas as barreiras religiosas e sociológicas de seu tempo. Ele não se importa de mesmo sendo um líder, de lavar os pés dos discípulos. Cícero diz que Ele era um Líder-servo. A proposta que Cícero Bezerra traz é que a igreja, começando com seus lideres devem fazer como Jesus, que não se importava de estar com os menos necessitados, dando amor e assistências a elas, fosse na área que precisasse. Jesus faz seu papel de bom pastor, Ele cuida, protege, apascenta e dá sua vida pelas ovelhas. Para Cícero Bezerra o modelo de Jesus é o ideal para todos as pessoas. \ele diz que Jesus foi um grande líder, tinha em vista treinar e capacitar pessoas para que houvesse continuação desta obra quando Ele fosse para o Pai. Sem dúvida, Jesus é e sempre será um grande líder-servo que devemos imitar. Sua obra era perfeita, seu cuidado com o próximo era algo muito importante feito por Ele.


Logo após Cícero Bezerra aborda sobre a Missão Integral e os pobres. Após nos apresentar alguns dados importantes sobre o contexto da América, Cícero diz que não podemos negligenciar os problemas vividos por este continente. Alguns problemas são: comida, roupas, água, mas o principal é a salvação.


É incrível os relatos que Cícero Bezerra apresenta no livro a respeito da pobreza na América Latina, principalmente aqui no Brasil. Realmente estamos longe de ser um país onde as pessoas possam ter condições dignas para viver. Ele relata que no Brasil muitas famílias vivem com a renda percapta menor que em Burkina Fasso, um dos paises mais pobres da África, isso porque existem muitos interesses políticos envolvidos neste meio.


Cícero gosta de destacar muitos dados, porcentagens a respeito da pobreza, tanto do Brasil quanto de todo globo terrestre.


Uma das alternativas dadas por Cícero para a diminuição da pobreza é através da educação. As probabilidades, segundo ele, de uma pessoa sem estudo de ser pobre é de 75%. A Palavra de Deus deve servir de guia e orientação para a sociedade. A partir disso o Evangelho chega ate todos como uma solução humana.


Na igreja há alguns princípios que devem ser considerados para a atuação com os pobres, são eles: o principio da mutualidade e o principio da igualdade.


Cícero diz que a missão integral deve começar em casa. A família deve ser a primeira a ser tratada, para que haja sucesso na evangelização. As famílias de lideres precisam ser pastoreadas, aconselhadas por pessoas capacitadas. A família e a igreja são lugares de formação humana, por isso é preciso que haja credibilidade nesses lugares, para que haja um equilíbrio na vida das pessoas.


No livro Cícero Bezerra aborda vários pontos, em nível mundial na missão integral. Alguns deles são a violência, a pobreza, a educação, a igreja, a família, e destaca algumas possíveis soluções que podem ser feitas. Sem duvida a igreja pode e deve fazer algo para que o contexto critico mude para melhor. Mas para isso é importante que tenham pessoas capacitadas para fazer com que os cristãos venham colocar a mão na massa. È muito importante que haja a capacitação de lideres.


Para mim, talvez o único momento que Cícero não é claro é quando ele fala sobre igrejas pentecostais. Aparentemente ele não concorda com as tais. Não entendi ele querer falar de doutrinas destas igrejas se o assunto principal do livro é Missão Integral. Mas isso é o que menos importa. O importante é que o livro nos traz vários dados a respeito da sociedade onde precisamos evangelizar.

Onipotencia de Deus

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Introdução

Deus é um Ser completo. Nele não há sombra de variação porque Ele é perfeito. Seu poder é tão grande que do nada Ele fez tudo o que existe e ainda governa tudo sem ao menos cansar. O seu poder não tem fim, nem mesmo diminui com o passar do tempo.

Há muitas coisas que para nós humanos é impossível realizar, muitas vezes não vemos saída ou solução para tal problema. Mas basta entregarmos para Deus para vermos as soluções aparecerem. “Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?” O poder que Deus tem em resolver um problemão é o mesmo que Ele tem em resolver um probleminha.

Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus” Sl 62.11

Muitos tem sido as colocações dos atributos de Deus, Neste trabalho iremos abordar alguns pontos sobre a onipotência de Deus.

Atributos de Deus

Como sabemos, Deus é um ser supremo e único, criador e sustentador de tudo o que existe, e nós como sua criatura não temos o poder de penetrar em sua existência e descobrir tudo sobre ele. O finito não pode compreender o Infinito. Foi o que Paulo declarou em Romanos 11.33-36:

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”.

O pouco que podemos descobrir sobre Ele, é o que chamamos de “ATRIBUTOS DE DEUS”.

Atributos são qualidades, virtudes que uma pessoa ou um ser é capaz de ter.[1] Não podemos de maneira nenhuma confundir os atributos de Deus com sua espiritualidade.[2] Conhecendo os atributos de Deus saberemos um pouco quem Ele é, Seu caráter, pensamentos e vontades. Muitos Teólogos tem se divergido para classificar os atributos de Deus. Uns os classificam como Atributos Relativos e Atributos Absolutos, este insere atributos como: auto-existência, eternidade, etc. A outra insere atributos como onipresença, onipotência, etc. Outros teólogos classificam como atributos Comunicáveis e atributos Incomunicáveis. Os Comunicáveis são aqueles as quais o espírito humano tenha alguma analogia, como poder, bondade, perdão, já os Incomunicáveis são aqueles nada análogos ao espírito humano, como imensidade, simplicidade, etc.[3]

Dentre vários atributos existentes em Deus, iremos nos aprofundar no atributo Onipotência de Deus.

Onipotência de Deus

A Onipotência de Deus está relacionada com a sua Soberania. Esses dois atributos precisam andar juntos, pois, para que Deus reine soberano, é preciso que Ele tenha todo o poder. “A palavra onipotência de vem dois termos latinos, ‘imni’, ’todo’, e ‘potens’, ‘poderoso’, significando portanto ‘todo-poderoso”[4]. O significado da palavra onipotência é segundo Tozer “possuidor de todo o poder”[5], e sinônimo de Todo-Poderoso, que encontramos cinqüenta e seis vezes na Bíblia.

Nenhum outro ser é capaz de ter o poder que Deus tem. Em Rm 1.20, o apostolo Paulo escreve que a natureza declara o poder de Deus, esse poder mencionado por Paulo esta vinculado ao ato criador de Deus, contudo podemos afirmar que o poder de Deus, o Todo-Poderoso não tem fim. Ele é a fonte de todo o poder existente no universo. Seu poder é capaz de fazer com que seus pensamentos e idéias venham a se tornar real, não importa em que área seja.[6]

Basta fecharmos os olhos, e vermos uma escuridão sem fim, para poder imaginar como era o cosmos antes da criação. A Bíblia relata em Gn 1.1 que ”No principio criou Deus os céus e a Terra.” Do nada Deus fez tudo, apenas com sua palavra de poder, sem tocar, apenas ordenando através de sua voz. Em Hebreus 1.3 diz: “... sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder...”.[7] Alem de criador Deus também é sustentador do universo, seu poder é capaz de sustentar desde um inseto á uma baleia no mar, plantas e nós humanos.

O poder existente em Deus, faz com que ele não se canse para nada. É capaz de fazer algo difícil da mesma maneira que faz algo simples. Seu poder não tem começo, meio e fim, assim como sua existência. O poder de Deus é eterno porque não sabemos nada do seu começo e nem temos idéia de seu fim.[8]

 

Poder absoluto de Deus

Podemos descrever o poder absoluto de Deus usando como exemplo o versículo 3.9 de Mateus “e não comeceis a dizer entre vos mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.” O poder Absoluto é capaz de fazer com que isso aconteça, mas Deus não ira fazer. Heber Campos cita Charock para descreve-lo: “é aquele poder por meio a qual Deus pode fazer o que não vai fazer, mas que é possível ser feito.”[9] Deus tem poder para fazer tudo aquilo que, em sua perfeita sabedoria e vontade, Ele deseja fazer. Porem no poder Absoluto isso não significa que Deus ira fazer literalmente tudo. Deus nunca ira contra sua palavra, Ele não pode pecar, não pode mentir, não pode negar sua natureza ou negar as exigências de seu caráter Santo.

Deus com seu poder criou tudo perfeito. Aquilo que venha ser contraditório a natureza Deus não ira fazer. Deus não ira fazer um homem irracional, um espírito material, entre outras coisas, por mais que Ele tenha poder para fazer. Zacarias diz o seguinte:

“... não há limites ao poder de Deus para executar a Sua vontade. Mas a sua vontade esta sempre de acordo com a Sua natureza e com os seus propósitos eternos. Por isso, aquilo que é contrario a Sua natureza Ele não faz. Por exemplo, Ele não pode negar-se a si mesmo (2 Tm 2.13), não pode mentir (Hb 6.18), ou praticar o pecado (Tg 1.13).”[10]

Enfim, poder Absoluto é o poder que Deus tem de fazer tudo o que deseja, inclusive aquilo que Ele nunca irá fazer.

Poder Ordenado de Deus

Poder ordenado é o poder que Deus tem de decretar o que tem que ser feito. Tudo o que Deus decretou ira acontecer pela força de seu poder.

Heber Campos cita Charnock dizendo: “é aquele poder por meio do qual Deus faz o que tem decretado fazer, a saber, o que ele tem ordenado ou disposto que se faça”.[11]

Heber campos ainda nos da um exemplo de poder absoluto e ordenado usando o texto de Mt 26.53-54:

“Acaso pensas que não posso rogar ao meu Pai, e ele me mandaria nesse momento mais de doze legiões de anjos? [Este é o poder Absoluto] Como, pois, se cumpririam as escrituras, segundo as quais assim deve suceder? [Este é o poder ordenado”}[12]

Alguns exemplos de Poder ordenado de Deus é: Deus não pode morrer porque Ele é vida! Deus não pode ser enganado porque não é ignorante! Deus não pode mentir porque Ele é verdadeiro! Assim também não pode enganar, Deus não pode ser infiel porque se fosse negaria a si mesmo. Deus não pode ser tentado.[13] Enfim, existem muitos outros a serem destacados.

Poder Essencial e Inerente em Deus

O poder de Deus é próprio Dele, faz parte de sua natureza, ele não pode ser separado de seu poder. Seu poder não diminui e nunca ira acabar, Deus sempre continuará sendo o Todo-Poderoso.

Heber Campos diz:

“Os governantes humanos recebem seu poder e a sua autoridade do povo ou daqueles que os colocam no poder. A autoridade não é da pessoa de um presidente da republica, mas do cargo. Quando ele termina seu mandato, terminam sua autoridade e o seu poder, porque ambas as coisas lhe foram delegadas temporariamente.

Com Deus é absolutamente diferente. O seu poder e a sua autoridade vem da sua própria natureza divina.”[14]

O poder de Deus não é como o poder dos homens. Ele não recebe de ninguém o poder para fazer algo, pelo contrario, é Ele quem distribui os poderes para que em tempos esses poderes serem repassados a novas pessoas.

Deus não precisa que ninguém o dê poder ou mais poder. Ele não pode receber poder de ninguém, pelo contrário, é Ele que distribui o poder da maneira que Ele quer.

Poder manifesto em Jesus Cristo

Na vida de Jesus podemos encontrar várias manifestações do poder de Deus. A começar pelo nascimento de Cristo, que foi uma manifestação de poder de Deus pelo Espírito Santo.

Em sua vida ministerial Jesus realizou vários milagres, sinais e maravilhas. Em Lc 8.43-48, vemos Jesus sendo tocado por uma mulher que há doze anos sofria de uma hemorragia, e ao se aproximar de Jesus e toca-lo Jesus na mesma hora diz: “alguem me tocou, porque senti que de mim saiu poder” O poder de Deus em Jesus curou aquela mulher.

Os sinais de Jesus não foram apenas curas, Ele ando sobre as águas, alimentou multidões com apenas cinco pães e dois peixinhos, enfrentou e venceu a satanás, desafiou a morte ressuscitando mortos, por algumas vezes Jesus repreende a natureza, transformou água em vinho, enfim, muitos sinais de poder Jesus realizou enquanto aqui na terra enviado pelo Pai.

Ao analisarmos o Evangelho de João 1.1-2 podemos também ver que Jesus estava com o Pai na criação do universo, com isso Ele tinha (e tem), o poder de criar, formar e governar com o Pai.

 

Conclusão

O universo e tudo o que nele há, inclusive o homem, esta sujeito a onipotência de Deus. Seus pensamentos e vontades são reais em nossas vidas.

“O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com sua inteligência estendeu os céus.” Jr 10.12.

Seu poder é fato, pois existimos e vivemos pelo Seu poder.

 

Bibliografia

CAMPOS, Heber Carlos. O Ser de Deus e os Seus Atibutos. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

GRUDEN, Wayne. Manual de Teologia Sistemática. 2ª edição. São Paulo: Vida. 2001.

SEVERA, Zacarias A. Manual de Teologia Sistemática. 1ª edição. Curitiba-PR: AD Santos, 1999.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Precisa falar mais alguma coisa???

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pastor Walterlou

Esta foi uma homenagem feita ao pastor Walertlou

no dia de seu aniversário...

(eu que editei...hehehee...)

sábado, 25 de abril de 2009

Livro de 2º Pedro

biblia1

Introdução

Foi Pedro realmente o autor de 2 Pedro? Se realmente fora Pedro quem escreveu, onde ele estava? Neste trabalho tentaremos responder a essas perguntas sobre a segunda carta de Pedro, como sua autoria, local, destino entre outras.

Autor

Quando comparamos os livros de 1º Pedro e 2º Pedro, encontramos duas cartas totalmente diferentes. Green relaciona a linguagem e o pensamento que as duas cartas revelam.

“Há uma diferença muito grande de estilo entre essas duas cartas. O grego de 1º Pedro é polido, culto, dignificado; e dos melhores do Novo Testamento. O grego de 2º Pedro é grandioso; é um pouco semelhante a arte barroca, quase rude no seu caráter, pretensioso em sua expansibilidade.”

Carson também concorda com essa afirmação. Para ele o estilo das cartas não se assemelham, e a linguagem é bem diferente.

O livro de 2 Pedro apresenta mais proporção de hapax legomena entre todos os livros do Novo testamento. Alguns consideram Pedro como autor do livro, considerando que Pedro tivesse vários secretários. È certo que pouco sabemos da contribuição dos secretários na escrita da carta, porem, se Pedro escreveu apenas uma das cartas, a outra provavelmente ele obteve ajuda de algum secretario.

Estudiosos conservadores ainda sustentam a hipótese de Pedro ser o autor, mas existem estudiosos que são contra a autoria petrina. Para muitos a vida de Pedro encerrou-se cedo demais para referir-se aos primeiros lideres da igreja como “os pais”. Mas isso não é decisivo.

Para Carson e Green o autor é realmente Pedro, pelo fato de o mesmo escrever identificando-se como “Simeão Pedro, servo de Jesus Cristo”.

Destinatários

O destino da carta é parecida com o local e data, não há muito o que desvendar. Carson escreve:

Caso 3.1 seja uma referencia a 1 Pedro, então esta carta é dirigida as mesmas pessoas a que foi dirigida aquela epistola: “Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” 1 Pe 1.1.

Porem, se a referencia é para algum outro escrito, não temos quase nada a acrescentar.

No primeiro versículo de 2 Pedro, Pedro escreve:

“aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (1.1).

Falta-nos informações que nos permitam identificar aqueles a qual o autor queria alcançar. Provavelmente Pedro estava escrevendo para toda a igreja em geral.

Hale e Green não tratam o assunto com clareza.

Local e Data

A carta de 2 Pedro, não nos dá muitas evidencias que nos levem a um local específico de sua escrita. Carson trabalha com hipóteses; se realmente foi Pedro que escreveu a carta, provavelmente a carta foi escrita de Roma, lugar onde Pedro passou seus últimos dias. Defensores deste ponto de vista indicam que o escritor apresenta o seu relacionamento com Paulo, pois ambos estiveram juntos em Roma durante o reinado de Nero. Já Hale acredita que Pedro chegou em Roma somente após o martírio de Paulo. Hale escreve:

pode-se afirmar que Pedro escreveu esta Segunda Epístola de Pedro em Roma. Devido à falta de informação mais precisa, a data pode ser colocada entre 65-68 d.C.”

Carson acredita que se realmente Pedro escreveu a carta, então a data tem que ser antes de sua morte, dificilmente depois de 68 d.C. Aparentemente a carta não foi escrita muito antes de Pedro morrer.

Caso a carta seja uma pseudepígrafe, ela pode ter sido escrita depois de sua morte. Estudiosos acreditam que a carta foi escrita no II século. A carta foi escrita entes de 150 d.C., pois foi usada pelo autor do livro “Apocalipse de Pedro”.

Canonicidade

A aceitação de 2 Pedro no cânon foi muito dura e demorada. O seu conteúdo e a dúvida da autoria de Pedro levaram a igreja a demorar a aceita-la. Carson cita Eusébio, o qual aceita 1 Pedro mas não 2 Pedro. Eusébio mesmo não aceitando a segunda carta de Pedro, a considera muito útil. Jerônimo diz que Pedro “escreveu duas epistolas que são chamadas gerais, das quais a segunda, devido as suas diferenças com a primeira em termos de estilo, por muitos não é considerada obra do apostolo” (De vir. Ill.i).

2 Pedro conquistou seu espaço e após a morte de Atanásio foi aceita de modo geral.

Motivo e Propósito

Hale considera que os capítulos dois e três de 2 Pedro foi escrito com o propósito de advertir os leitores contra as heresias feitas pelos falsos mestres. Estudiosos consideram essas heresias é a do gnosticismo. Estas heresias se formaram para tentar estabelecer uma aristocra­cia do conhecimento na religião, fazendo com isso que as pessoas começassem rejeitar o princípio cristão.

Para Carson, os ensinamentos de Pedro são respeitáveis, e estão em harmonia com que outros mestres cristãos disseram. Pedro deixa claro que na igreja não há lugar para aqueles que não desejam aumentar seu conhecimento em Cristo. A carta em geral é um lembrete para os novos convertidos.

Teologia

Nenhum dos autores pesquisados tratam especificamente da teologia empregada no livro de 2 Pedro. A única citação é a que Hale coloca, mas sem muito destaque é a palavra chave “conhecimento” .

Na internet encontramos uma citação sobre sua teologia:

“A segunda carta de Pedro é uma mensagem de esperança, que nos à consciência de que podemos nos levantar após uma brusca queda, ocasionada pela nossa imprudência e cegueira em relação às coisas de Deus”.

Conclusão

Concluímos que a carta de 2 Pedro foi realmente escrita por Pedro, em Roma. 2 Pedro obteve dificilmente sua entrada no Canon, mas através dos anos sua aceitação foi convincente.

Introdução ao Livro de Juízes


CUNDALL, Artur E. Juízes, Introdução e Comentário – Série Cultura Bíblica. São Paulo – SP Ed. Vida Nova. 1986.


Infelizmente foi muito difícil encontrar algo sobre a biografia de Artur E. Cundall. Fiz várias pesquisas na Internet nos sites como Google, Wikipédia, que são os mais utilizados para esse tipo de pesquisa mas sem nenhum sucesso. Procurei na biblioteca, e a única informação encontrada foi “Professor de Velho Testamento – The London Bible college.


Segundo o autor Artur Cundall, o livro de Juízes teve sua má interpretação para o português dando assim um sentido de que os personagens narrados fossem realmente juízes, ou árbitros de suas épocas. O sentido correto é que os personagens centrais do livro desenvolviam o papel de “libertadores” do povo contra seus inimigos.


Cundall ainda diz que o livro de Juízes deriva seu nome para descrever as atividades de seus lideres, estes possuíam grande poder de liderança, sendo o Espírito de Deus agindo através da vida deles. Na verdade não consegui encontrar nenhuma derivação do mesmo.


O livro de Juízes seria uma série de histórias que ao longo dos anos foram juntadas e editadas, formando assim um só livro. Mesmo processo que aconteceu com a Bíblia Sagrada. Cundall diz que as histórias narradas provavelmente eram histórias orais, tempos depois foi passado à forma escrita. Essa na verdade é uma das outras diversas possibilidades de o livro ter sido escrito.


Cundall Diz que este período de Juízes foi de suma importância para a nação de Israel, por ter sido um período de transição. Israel acabara de entrar na Terra Prometida, mas com um ambiente totalmente pagão. Israel estava sem identidade Espiritual. Estes “libertadores” foram sem dúvida usados pelo Senhor para libertar o povo e traze-los de volta para seu Deus.


O Livro traz relatos surpreendentes, mostrando o grande poder de Deus, usando pessoas comuns, mas com coragem, assim desempenhando feitos maravilhosos. Por mais que os personagens levantados por Deus fizeram grandes feitos, todavia o Livro nos mostra que eles eram imperfeitos, erravam e feio! Com isso o livro nos mostra que somente Deus é perfeito e infalível, e o homem um ser falível. Podemos pensar como é possível Deus usar um homem como Sansão. Cundall faz questionamentos a respeito se Sansão. Diz que ainda há dificuldade de entender como Sansão pôde ter sido um instrumento de Deus mesmo vivendo em pecado. Ele lembra que foi quando o Espírito de Deus vinha sobre Sansão é que ele realizava seus grandes feitos, o que nos intriga, pois no Novo Testamento esta doutrina se associa com nossa retidão de caráter para com Deus. Cundall foi muito feliz em suas colocações, porque sem duvida este questionamento já passou pelas mentes de muitos cristãos e até não cristãos. Cundall nos dá respostas consideráveis sobre estes questionamentos e diz que todos os personagens tiveram seu valor, assim fazem parte da história de Israel.


Conclusão


A maneira que Cundall escreve o livro é muito rica, tanto para nosso conhecimento e nosso espírito. Cundall não fica só em teorias, mas consegue transmitir para nós os valores históricos e os valores espirituais juntos. Para se estudar este livro é preciso ter fé. O Livro não esta no Cânon por acaso, tem seu propósito e declara de uma forma muito linda e poderosa o poder de Deus.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Encontrando Forrester


O filme conta a história de um jovem negro e pobre, chamado Jamal, que era ótimo escritor e também excelente jogador de basquete. Gostava muito de jogar basquete para impressionar seus amigos, e os mesmos o admiravam muito por causa das sua habilidades.
Mas, Jamal escondia de seus amigos que era também um ótimo escritor,achava que seus amigos o admiravam somente porque ele era um excelente jogador,e se eles soubessem de sua outra habilidade, seus amigos o rejeitariam.
Por causa de seu bom desempenho escolar,e por suas habilidades na escrita,Jamal ganhou uma bolsa de estudos em uma escola particular onde só estudavam filhos de ricos.
Numa certa noite atrás de uma aventura, Jamal invade o apartamento de um homem misterioso e acaba esquecendo sua mochila lá dentro..Então o morador mexe na mochila e encontra uma agenda onde Jamal escreve seus textos.
O homem fica impressionado com a capacidade daquele jovem rapaz,faz anotações em seus textos e devolve a mochila para Jamal jogando-a pela janela.Quando vê as anotações, Jamal vai até a casa do homem pedir explicações, e os dois ficam amigos.
Na escola, os professores não demoram a perceber que Jamal escreve muito bem,todos ficam impressionados com ele.
Certo dia um professor dá um trabalho onde os alunos precisam ler um livro e fazer um resumo, o lançamento deste livro tinha sido um sucesso, mas, logo depois o autor desapareceu, ninguém sabia mais notícias de onde ele estava.
Jamal leu o livro e ficou intrigado com a história do desaparecimento do autor.Então ele foi até a casa do seu amigo misterioso e numa conversa descobriu que ele era o autor do livro, ele era Wilian Forrester.
A partir daí Wilian ajuda a Jamal a melhorar cada vez mais seus textos.
Por ser tão bom, um professor começa a duvidar que é Jamal quem escreve os textos, e em uma aula pede que Jamal leia em voa alta para toda a sala, mas, ele se recusa a ler pois havia aprendido com Wilian que um escritor não escreve para si mesmo mas, escreve para as outras pessoas lerem, então Wilian entra na sala e começa a ler o que Jamal escreveu. O professor acha que foi Wilian quem escreveu mas, Wilian diz que foi Jamal.
Alguns dias depois Jamal recebe a visita do advogado de Wilian dizendo que ele morreu e que deixou uma herança para ele, que era o apartamento e todos os seus livros.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Amor 1º Corintios 13

Assunto: Amor

Texto base: 1º Corintios 13.13.

Pergunta: Porque Paulo diz que o Amor é o maior de todos os dons?

Introdução

Neste trabalho iremos abordar sobre o Amor, o seu significado, a sua importância na teologia paulina.

Paulo por várias vezes em suas cartas fala sobre o Amor, mencionando também a fé e a esperança mas, em 1º Corintios 13.13 ele nos diz que o Amor é maior do que todos os dons, mas porque o Amor é maior?

Buscaremos responder a essa pergunta analisando a importância dos dons apresentado por Paulo no versículo 13.13 de 1º Corintios, através de uma visão paulina.

Amor, 1 Coríntios 13.

Paulo destaca o amor como o maior fruto, o maior dom e o maior elemento da Tríade Paulina, ao lado da esperança e da fé (I Co 13.13). Pois fé, esperança e amor são dons a serem exercitados, veiculado pela expectativa da comunhão em Cristo pelo Espírito. Sendo assim, essa construção do amor entre fé e esperança ajuda a concepção paulina para estabelecer conceitos, diretrizes e medidas pastorais a favor das comunidades primitivas. O maior sinal da presença do Espírito Santo e sua maior manifestação é o amor. Em I Coríntios 12.31 o apóstolo exorta a Igreja a aspirar os melhores dons. Usa uma palavra que significa "desejar ardentemente, aspirar". Em I Coríntios 14.1 exorta os coríntios para que procurem os melhores dons e usa a mesma palavra de 12.31. Mas quando se refere ao amor usa outra palavra que tem o sentido de "perseguir, buscar, esforçar-se, correr atrás", indicando uma ação que é persistente e não termina nunca. Quando se refere ao amor Paulo é mais enfático. Em outras palavras o apóstolo está dizendo o seguinte: "desejem os melhores dons, mas persigam com insistência o amor". Ele diz que sem o amor os talentos, as capacidades naturais e sobrenaturais, não são nada (I Co 13.1-3).

Essa importância central do amor na pregação de Paulo sobre a nova vida pode ser mostrada de várias maneiras. Assim como fé pode ser chamada de modo de existência da nova vida, o mesmo é valido para o amor. Estar "radicado em Cristo" também pode ser descrito como estar "arraigado em amor" (cf. Cl 2.7 e Ef 3.17). "Ser nova criatura" também pode ser expresso como "fé que atua pelo amor" (cf. Gl 6.15 e 5.6).

O amor é mencionado junto com a fé e a esperança como o verdadeiro cerne e conteúdo da vida cristã (1Co 13.13; 1Ts 1.3; Cl 1.4; Gl 5.5; 1Tm 6.11; 2 Tm 3.10; Tt 2.2). O amor é o primeiro fruto do Espírito (Gl 5.22; Rm 15.30; Cl 1.8). O amor, portanto, explica o que significa estar em Cristo, estar no Espírito, estar na fé. Nele realiza-se a liberdade do pecado, para a qual os crentes foram chamados em Cristo (Gl 6.2).

Esse amor deriva sua importância central do fato de que ele é o reflexo do amor de Deus em Jesus Cristo. Em segundo lugar esse amor constitui o elemento vital para a igreja. É em amor que o corpo, do qual Cristo é o cabeça, é edificado (Ef 4.15,16), no qual juntos os crentes são arraigados e alicerçados (Ef 3.27). Por esse motivo o amor é chamado de vinculo da perfeição (Cl 3.14); na verdade, a seu próprio modo, ele forma a unidade da igreja (Cl 2.2).

Conseqüentemente, a aplicação do mandamento do amor tem em Paulo o efeito claro de estimular a igreja uma forte consciência de responsabilidade mútua, de juntos formarem uma unidade, e assim, colocarem o amor a serviço da edificação de igreja. Essa estrutura de idéia paulina de amor pode ser demonstrada tanto positiva como negativamente de varias maneiras.

Em 1 Coríntios 12, Paulo deriva seu argumento da unidade do corpo; assim como os membros, cada um por sua parte e em seu devido lugar formam, em conjunto, um corpo, assim também os crentes com seus vários dons e talentos formam a unidade do corpo de Cristo; eles também devem ter consciência dessa comunhão mútua e agir de acordo com ela. Contudo, ao chegar nesse ponto da admoestação, ele aponta para alem desses dons e mostra um caminho que é ainda mais excelente, isto é, o caminho do amor (1Co 13).

Comparado com esse amor, nem o mais excelente dos dons tem qualquer valor. Nem o de falar em línguas, nem o conhecimento dos mistérios, nem a fé para fazer milagres ou para entregar todos os bens e a si mesmo. Sem amor, mesmo aquele que possui todos esses dons teria de dizer a respeito de si mesmo:

... sou como o bronze que são ou como címbalo que retine.

... nada sou.

... nada disso me aproveita.

Justamente pelo fato de o amor, assim como a fé e a esperança, ser o modo de existência da Igreja cristã, ele deve revelar-se no vinculo dos irmãos, no colocar-se a serviço dessa edificação; desse modo, o amor cristão não é individualista, arrogantemente separatista, mas sim acima de tudo, preocupa-se com o corpo e não com o individuo. Por esse motivo, não ter amor significa não ter coisa alguma, independentemente do dom brilhante que se tenha recebido. Porquanto, sem amor não há comunhão com o corpo, no qual, exclusivamente, pode-se encontrar a participação em Cristo.

Por fim, é válido para o amor que, em sua distinção dos dons, ele jamais acaba. Porquanto, não é nos dons que a igreja esta arraigada e alicerçada, mas sim no amor. Os dons não constituem o elemento vital do corpo de Cristo, o poder que cria união dentro dele, mas sim o amor. No entanto, os dons desaparecerão e cessarão (VS 8-10). Mas isso não se aplica no amor. Juntamente com a fé e a esperança, ele tem significado permanente, na verdade é o maior desses três. Portanto, o amor consiste não apenas na relação com a salvação do Senhor (como a fé e a esperança), mas nele, a salvação já se realizou como recriação da vida humana dentro da comunhão do corpo de Cristo. Por esse motivo, o amor, apesar de não ser possível sem a fé e a esperança, ainda assim é o maior. Ele é maior não apenas em sua manifestação individual mas, como fica evidente a partir de todo contexto de 1 Coríntios 12 e 13, acima de tudo, por causa da unidade que se manifesta nele da igreja que Deus tomou para si, do corpo de Cristo, templo de Espírito Santo.

Vinho Novo em Odres Velhos

Lc 5.36 - 39
Também lhes disse um parábula: Ninguém tira um pedaço de veste nova e põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha
37 E ninguem põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entorna-se-á o vinho, e os odres se estragarão;
38 Pelo contrário, vinho novodeve ser posto em odres novos e ambos se conservam;
39 E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: O velho é exelente.
Quando Jesus narrou essa parábola, Ele estava falando que viria um Tempo Novo e que as tradições judaicas os impediriam de receber o mover de Deus. Os judeus achavam que somente o que eles faziam era de Deus, deixavam as suas crenças domina-los e isso só os afastavam de Deus.Quando eles viam Jesus curar no sábado, tocar em um leproso ou até mesmo em um morto todos achavam isso um absurdo, porque as suas estruturas religiosa os impediam de compreender os ensinamntos de Jesus.

A lei para eles naquela época era tudo para eles, ter nascido judeu então era ua honra e esperavam que o Messias, fosse um guerreiro, um lider tanto político como espiritual, que lutase a favor de Israel com todas as forças, mas quando via Jesus contraria-los, fazendo coisas que eles náo aceitavam, que ia contra a Lei, procuravam mata-lo.

Quando Jesus fala Vinho Novo, Ele está se referindo a um novo tempo, o tempo da ´´ Graça`` e os Odres Velhos a ``Lei`` que eram os próprios judeus, e que eles tanto se orgulhavam.

Hoje Jesus continua querendo transformar Odres Velhos, em novos, o que acontece é que muitos ainda não querem aceitar, assim como os judeus naquela época.

Paqra que aja uma transformação na vida, no caráter, a pessoa tem que aceitar o Novo Vinho `` Jesus ´´.

Muitos Odres ``pessoas´´ não aceitam, pois são orgulhosos, vivem em uma cultura onde adoram idolos, achando que a salvação, as bençãos vem deles.

Jesus esta disposto a transformar Odres Velhos em Odres Novos, para poderem receber o Vinho Novo, que só Ele é capaz de nos oferecer.